BRIEF REPORT OF LIGHT STUDIES
Wenderson Rodrigues F. da Silva - Viçosa, 04 de julho de 2019.
Espectro de emissão do mercúrio[1]. |
Wenderson Rodrigues F. da Silva - Viçosa, 04 de julho de 2019.
A luz é uma ocorrência da natureza
que está diretamente ligado a grande parte dos fenômenos naturais. A evolução
dos organismos primitivos (bactérias, archaeas, briófitas...) se deu, em grande
parte, com a influência da luz. Graças a ela, esses organismos primitivos
evoluirão e, em ciclos cada vez mais energéticos, originaram os seres mais
complexos que conhecemos hoje (pteridófitas, gimnospermas, angiospermas,
mamíferos...). A importância da luz foi lembrada até no momento da criação do
planeta, segundo a doutrina cristã, descrita pela bíblia, no livro do Genesis,
compilado: “Deus disse - faça-se a luz. E a luz foi feita”.
Hoje sabemos, graças a várias pessoas
curiosas a respeito das ocorrências da natureza (os cientistas), que a luz nem
o planeta foram criados como retratado, em particular, no livro do gêneses. Uma
formulação a respeito da luz, que se fundamentou por observações, teve início,
pelo menos na história ocidental, com Euclides (325 a.C. - 265 a. C.)
que, no seu tratado Optica, descrevia a luz como raios que partiam dos olhos
para os objetos e que eles viajavam em linha reta. Posteriormente foram vários
os cientistas que buscaram descrever a luz, Isaac Newton (1643 - 1727), com sua
obra Opticks (1704), apresentou a ideia de que a luz é um corpúsculo.
Thomas Young (1773 - 1829), verificou por
meio de experimentos que a luz se comporta como uma onda. Já no século XIX, Max
Planck (1858 - 1947), e posteriormente, Albert Einstein (1879 - 1955)
introduziram o conceito de quanta de energia (mais tarde denominado fóton) e
assim atribuiu novamente propriedades corpusculares para a luz.
Newton tentou descrever a luz com o
mesmo arcabouço teórico desenvolvido por ele para o estudo da mecânica.
Contudo, o modelo não explicava as observações feitas por Christiaan Huygens (1629
- 1695), seu contemporâneo, a respeito dos desvios que a luz sofria ao passar
por uma fenda estreita, o que mais tarde Young estudou e descreveu como sendo
hoje o que conhecemos como princípio de Huygens.
Posteriormente, Augustin Jean Fresnel (1788 - 1827) apresentou uma explicação matemática a respeito das observações relacionadas ao desvio da luz ao passar por fendas estreitas. Matematicamente e de um modo simplificado, o seno do ângulo do desvio que um raio de luz sofre ao passar por uma fenda estritamente pequena, da ordem de grandeza do comprimento de onda dessa luz é:
Posteriormente, Augustin Jean Fresnel (1788 - 1827) apresentou uma explicação matemática a respeito das observações relacionadas ao desvio da luz ao passar por fendas estreitas. Matematicamente e de um modo simplificado, o seno do ângulo do desvio que um raio de luz sofre ao passar por uma fenda estritamente pequena, da ordem de grandeza do comprimento de onda dessa luz é:
$$ sin(\theta)=\frac{m\lambda}{a},\qquad (m=\pm1,\pm2,\pm3,...) $$
onde a é a largura da fenda, m é a ordem da franja escura considerada e λ é o comprimento de onda da luz utilizada.
Já no final do século XIX, Max
Planck introduziu novamente o conceito corpuscular à luz como forma de explicar
certos fenômenos, como o observado por Heinrich Rudolf Hertz (1857 - 1894),
hoje conhecido como efeito fotoelétrico. De acordo com suas observações, a
energia E da luz era quantizada, em pacotes bem definidos, cujos valores
dependiam do comprimento de onda da luz, como se segue:
$$ E=h\nu=\frac{hc}{\lambda}$$
onde h é a constante de Planck, $\nu$ a frequência do fóton e c a velocidade da luz no vácuo.
Graças a esses estudos temos
aparelhos como lâmpadas, televisores, fibras ópticas, placas solares, máquinas fotográficas,
telescópios, entre tantos outros que convivemos cotidianamente. Foi por meio do
estudo da luz que foi possível entender o fenômeno da fotossíntese, extremamente
importante para diversos organismos vivos que dependem do oxigênio. Desenvolveu-se
aparelhos, como espectrômetros, que são destinados a pesquisas e possibilitam realizações
de medidas muito precisas. Na
medicina, indiscutivelmente se
observou um avanço enorme
quando Wilhelm Conrad Röntgen (1845
- 1923), físico
alemão, descobriu os
Raios X. Graças ao
intelecto humano, a
vontade pela busca
do conhecimento a
respeito das coisas
e muita persistência, chegamos
ao grau de conhecimento que temos hoje e, a respeito
da luz, como vimos, não foi diferente.
Segue-se, abaixo, uma tabela com as
principais datas relacionadas aos descobrimentos da óptica.
Datas
|
Fenˆomeno
|
Cientista
|
1609
|
Invens˜ao do telesc´opio
|
Galileo Galilei
|
1621
|
Lei da Refra¸c˜ao da Luz
|
Willebord Snell
|
1704
|
Publica¸c˜ao do livro Opticks (a luz como particula)
|
Isaac Newton
|
1678
|
Teoria Ondulat´oria da Luz
|
Christiaan Huygens
|
1801
|
Confirma¸c˜oes experimentais da Teoria Ondulat´oria da Luz
|
Thomas Young
|
1873
|
Unifica¸c˜ao da ´optica ao eletromagnetismo
|
James Clerk Maxwell
|
1899
1904 |
F´oton de luz (a luz como particula)
Explicação teórica para o Efeito Fotoelétrico |
Tabela 1: Alguns dos principais descobrimentos relacionados a luz.[4]
Bibliografia
[1] https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/29/Mercury_Spectra.jpg (acesso em: 04/07/2019)
[1] https://abrilsuperinteressante.files.wordpress.com/2016/12/isaac-newton.jpg (acesso em: 17/03/2019)
[2] https://cientistadigital.files.wordpress.com/2012/05/thomas-young.jpg (acesso em:
17/03/2019)
[3] https://cdn.britannica.com/73/20973-004-F71E20CB.jpg (acesso em:
17/03/2019)
[4] https://en.wikipedia.org/wiki/History of optics (acesso em: 27/03/2019)
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