quinta-feira, 19 de junho de 2014

A ABERTURA SOLENE PARA O ANO DE 1812 - TCHAIKOVSKY

Orquestra Sinfônica NHK

         A Abertura Solene Para o Ano de 1812 é uma obra orquestral do compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893), comemorando o fracasso da invasão francesa à Rússia em 1812 e a subsequente devastação do "Grande Armeé" de Napoleão. A obra é também conhecida pela sua sequência de tiros de canhão que é, em alguns concertos ao ar livre, executada com canhões verdadeiros.
         A Abertura 1812 foi composta para a abertura da Exposição Universal das Artes, realizada em Moscou em 1882. Foi comissionada a Tchaikovsky pelo diretor dos Concertos da Sociedade Imperial Russa, Nicolas Rubinstein.
     A abertura da exposição coincidiu com a consagração da nova catedral, erigida para comemorar o fracasso da invasão de Napoleão Bonaparte à Rússia, em 1812.
Napoleão era um general temido e o exército francês era considerado imbatível. Em 1812, a França venceu a primeira batalha, a Batalha de Borodin, mas os franceses foram derrotados pelo frio rigoroso do inverno russo, que, associado a uma epidemia de tifo, fez com que Napoleão ordenasse uma retirada desordenada e catastrófica. O exército de 600.000 homens foi reduzido a 40.000. Os russos consideraram que houvera ‘intervenção divina' a favor da Rússia.
        Embora não gostasse desse tipo de encomenda, Tchaikovsky a aceitou e começou a trabalhar em uma obra que celebrasse simultaneamente os 70 anos da vitória russa sobre Napoleão e o aniversário da coroação do Czar, Alexandre I.
PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY



Violência nas escolas, um beco que existe saída



      A violência nas escolas é um problema que vem crescendo ao longo dos anos. Professores, alunos e funcionários convivem com agressões, ameaças e abusos. A escola deve ser um espaço de proteção, motivação para o jovem que a frequenta, e não de violência. Portanto devem ser tomadas medidas para que acabe com esta situação.

      Professores, diretores e funcionários dizem que: "se é requerido ajuda da família, não ha interesse, porque os jovens também são problemáticos em casa”. A realidade é que, para muitos pais, os filhos se tornam um peso, e a escola é vista como deposito, passando para esta, o papel que deveria ser da família, o de educar. Isso faz com que educadores se sintam desamparados, pois não tem mais a família para recorrer, e acabam tento que tomar medidas mais rígidas, como a intervenção da polícia militar.

      Para que ocorra um bom aprendizado, deve-se ter nas escolas um ambiente tranquilo, onde o aluno se sinta à vontade e em paz com todos que ali estejam. Isso não acontece em boa parte das escolas, pois os alunos sabem que estão sujeitos a sofrerem violência física, verbal ou sexual, tanto de colegas de classe quando dos professores.

      A escola deveria merecer total proteção e dedicação de seus proprietários, dos estados ou das cidades, para que alunos, professores e funcionários dediquem-se ao máximo, visando o bem comum. É de extrema importância se dedicar a esta instituição, pois é da escola que irão sair os futuros cidadãos responsáveis pelo progresso do nosso país.

      Logo, devem-se tomar medidas para que tal situação venha a se resolver. Intensificar os diálogos, por iniciativa das escolas com as famílias dos alunos. Oferecer palestras de reeducação social, em que todos habitantes de uma dada comunidade, poderão participar, serão de extrema importância para que tenhamos escolas mais prazerosas. Para isso é importante que o governo e os proprietários invistam e apoiem essas iniciativas. Assim em médio prazo teremos resultados, não só nas escolas, mas também fora delas.

                                             Wenderson Rodrigues – Viçosa, 19 de junho de 2014

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Salvador Dalí - O Grande Masturbador - 1929


Salvador Dalí - O Grande Masturbador - 1929

Óleo sobre a tela (110 x 150 cm)

Museu Nacional Centro de arte Rainha Sofía, Madri.

O Grande Masturbador oferece um conjunto narrativo das associações simbólicas, das angústias e das obsessões do autor. O sentido global da pintura se complica pela elaborada iconografia de referências e ilusões. Uma figura feminina, associada a um lírio, simula uma felação (sexo oral) diante dos quadris encobertos de um homem com as pernas apoiadas sobre uma voluta de móvel modernista. O grupo parece reconduzir à presença de Gala, mulher com quem Dalí era casado e que emancipou a sexualidade infantil do pintor. O gafanhoto, as conchas e as plumas coloridas são representações de recordações da infância. No rosto, os olhos semicerrados com grandes cílios estendidos, o repartido regular dos cabelos sobre a pele arqueada por um anzol, e escultura de pedras e conchas periclitante, na altura da nuca.

A figura do leão com a língua vermelha retorcida e o emblema do complexo de castração, e ainda as feridas sobre as quais se abrem feridas habitadas por insetos. Tudo faz desse rosto, que se estende de uma base de pedra, a condensação visual do relacionamento conflitante com a figura feminina. A figura maciça e invasiva do grande rosto petrificado torna-se ainda mais monumental e alienante colocada em oposição ao horizonte baixíssimo e a simulação de profundidade infinita e insondável. A precisa instalação do rosto dentro desse deserto frio e inóspito permitia a Dalí crias uma forma simbólica e um espaço eficaz para organizar visualmente as memórias de infância, que afloravam ao longo do verão de 1929.

 

domingo, 15 de junho de 2014

Salvador Dali - Sleep Le Sommeil - 1937

    Salvador Dali - Sleep Le Sommeil – 1937

Sleep Le Sommeil de Dalí de 1937 é um processamento visual do colapso do corpo para o sono. Contra um céu de verão azul profundo, uma enorme cabeça sem corpo com os olhos dissolvido no sono, está suspenso sobre uma paisagem quase nua. A cabeça é suportada acima da terra por uma série de muletas de madeira. Ela é vulnerável e distorcida, com um pescoço longo a cair molemente sobre uma das muletas. Um cão aparece no lado esquerdo, com a cabeça em uma muleta, como se meio adormecido em si. A boca, o nariz e os olhos também são todos mantidos no lugar por muletas, o que sugere que a cabeça poderia entrar em colapso se eles foram removidos. 
Muletas são um motivo familiar em obras de Dali. Em um de seus livros Dalí atesta " Eu sempre imaginei que o monstro de sono como uma cabeça pesada, gigante com um corpo afinando sustentada pelas muletas da realidade. Quando as muletas quebrarem, temos a sensação de queda".

                      

sábado, 14 de junho de 2014

CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO



Caro professor,
Ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros.
Mas, por favor, diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado.
Ensine-lhe, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo.
Ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.
Ensine-o a perder, mas também, a saber, gozar da vitória.
Afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.
Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa.
Ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros.
Ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho.
Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço.
Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.


                                                                                          Abraham Lincoln, 1830

Outras publicações