sábado, 10 de outubro de 2015

CAPILARIDADE

Experimento sobre a Capilaridade

Wenderson Rodrigues – Viçosa, 10 de outubro de 2015


OBJETIVOS
        Demonstrar a propriedade física dos fluidos que os possibilita subir e descer em tubos finos, denominada capilaridade.

CONTEXTO TEÓRICO
        Quando se coloca um tubo capilar (tubo de diâmetro interno pequeno, menos (0,5mm) em um recipiente com, por exemplo, água, nota-se que ocorre uma movimentação ascendente do líquido dentro do tubo. Isso só é possível graças às forças de adesão entre o líquido e o recipiente e as forças de coesão (a que mantem as moléculas do líquido unidas) interna do líquido. Cada molécula do líquido é atraída pelas moléculas vizinhas por forças de coesão. Quando a força de adesão entre a parede do capilar (do tubo) e a superfície do líquido é diferente da força de coesão entre as moléculas, ocorre a capilaridade, causando uma movimentação do líquido dentro do capilar, que sobe ou desce (dependendo da natureza do líquido) como se estivesse rolando dentro do tubo. 
MATERIAL
        Uma Folha de Papel Toalha; dois copos transparentes; um pouco de água, o suficiente para encher a metade de um dos copos; corante de alimentos (opcional).
METODOLOGIA
        Encha um dos copos ate a metade de água. Pegue o papel toalha e enrole-o até formar uma espécie de corda. Depois alinhe os dois copos, um do lado do outro, um com água e o outro vazio. Dobre o papel em forma de uma ferradura e coloque as extremidades do papel dentro de cada copo. Aguarde o resultado.
       Na foto abaixo foi usado corante de alimentos para destacar o líquido e ver com mais precisão a água se movendo.
                                                     início                                                        final

Funcionamento


        Ao entrar em contato com uma superfície sólida, um fluido (aqui líquido) é submetido a duas forças contrárias entre si: a de coesão (que está relacionada a tensão superficial do líquido analisado) e a de adesão. A coesão é um fenômeno capaz de manter as moléculas do líquido unidas (atração intermolecular); já a adesão consiste na atração das moléculas do líquido com as moléculas do corpo sólido que o contém, que no experimento, foi o papel toalha (fibras vegetais de celulose). O fenômeno da capilaridade é possível graças a diferença entre a intensidade das forças de coesão e adesão de um fluido com o sistema que o contém. As moléculas do fluido, quando em contato com as do corpo sólido, podem se aderir a ele e trazer com elas as moléculas adjacentes do fluido, que por coesão intramolecular se matem unidas à aquelas. Desse modo, as camadas superiores do fluido vão "grudando" na parede do recipiente que o contém e vão sempre "puxando" as moléculas inferiores.
       Caso a força de coesão dessas moléculas fosse maior que a força de adesão das mesmas com o corpo, não ocorreria o fenômeno da capilaridade. Outro fator que influência no processo de acensão do fluido em um capilar é o peso da coluna de fluido dentro do dele. O nível onde o líquido para no tubo capilar é aquele em que a soma das forças que atuam no sistema (força de coesão, força de atração intramolecular e a força peso associada a massa da coluna do líquido que subiu) se igualam a zero. Assim, como não ha uma força resultante para movimentar o líquido ele para. Esse é um dos motivos de não se observar o fenômeno (de forma bem acentuada) em tubos cujo o diâmetro são maiores que 0,5 mm, pois, com tais tubos, a coluna de líquido formada terá mais massa e, consequentemente, maior será seu peso, superando ou igualando à força de adesão com a parede do tubo, o que manteria o fluido em queda ou equilibrado.
        Quando digo tubos, quero dizer qualquer objeto ou corpo que tenha uma área de secção reta interna muito pequena, para que se observe o fenômeno. Nas arvores, as vibras e os poros no tronco, atuam como capilares, levando água até as partes mais altas, conduzindo os nutrientes desde sua raiz até as folhas. No solo observa-se o fenômeno quando se tem um torrão bem seco e joga-se um copo com água no mesmo, rapidamente ele absorve toda a água para seu interior, tudo devido a porosidade que aquele apresenta. A absorção de tinta pelo mata borrão, a subida do fluido no pavio de uma lamparina entre outras tantas ocorrências poder-se-á, observar, o fenômeno da capilaridade.

IREI ATUALIZAR COM MAIS EXPERIMENTOS.

Sobre capilaridade em solos, veja esse estudo experimental realizado por mim: https://meu-cosmos.blogspot.com/2019/08/capilaridade-em-diferentes-tipos-de.html

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

NATUREZA E FUNCIONAMENTO DOS IMPULSOS ELÉTRICOS NO SISTEMA NERVOSO


Wenderson Rodrigues – Viçosa, 27 de julho de 2015


         Neste artigo sobre neurociência serão apresentados, de forma breve, a estrutura e o funcionamento das principais células do tecido nervoso, as células da glia e os neurônios, principais constituintes do sistema de integração corporal, o sistema nervoso. Na sequência veremos a natureza do impulso nervoso e como os neurônios fazem a transmissão desses impulsos entre eles. Com o aprendizado acerca das características estruturais de um neurônio, podemos entender como o sistema nervoso funciona, e compreender que é por meio dos impulsos elétricos que podemos mandar para os músculos e receber dos órgãos sensitivos estímulos.

ESTRUTURA DO NEURÔNIO

        Os neurônios são células do sistema nervoso responsáveis pela transmissão e recepção de estímulos nervosos. Eles são formados pelo corpo celular, dendritos e axônios.
          O corpo celular é a parte do neurônio onde se encontra o núcleo e as demais organelas. Já os dendritos são prolongamentos ramificados do corpo celular especializados na recepção de estímulos nervosos provenientes de outros neurônios ou de células sensoriais. São semelhantes aos galhos de uma árvore e funcionam como uma antena nos neurônios capitando os estímulos nervosos. E por último, os axônios, uma estrutura exclusiva dos neurônios, especializada na transferência de informações ao longo do sistema nervoso.

           Vejam a figura esquemática de um neurônio:


     O espaçamento entre as bainhas de mielina é chamado de nódulos de Ranvier. Essa” interrupção” facilita um movimento mais ágil do impulso nervoso, que vai ocorrendo em saltos, ganhado com isso, maior velocidade de propagação.

CÉLULAS DA GLIA

       Existe também as células que envolvem protegem e nutrem os neurônios, sendo elas os astrócitos, os oligodendrócitos e as células de Schwan.

      Os astrócitos são as células da glia mais numerosas no encéfalo (parte do sistema nervoso central contida na cavidade do crânio). Essas células são as responsáveis pelo preenchimento do espaço entre os neurônios e da regulação do conteúdo químico no espaço extracelular, evitando por exemplo, que substâncias extracelulares interfiram nas funções neurais.

        Existem também as células chamadas de oligodendrócitos, que formam a membrana que isola o axônio (prolongamento principal do neurônio), chamada de banha de mielina. Os oligodendrócitos são encontrados no sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) são as células da glia responsáveis pela formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios.

     Já no sistema nervoso periférico, atuam as células de Schwan com funções semelhantes às dos oligodendrócitos. Essas são responsáveis por produz a mielina que envolve os axônios dos neurônios do sistema nervoso periférico, que sobrepostos formam o nervo, uma estrutura de forma semelhante a um cabo, constituído de axônios e dendritos, que levam e trazem as mensagens de todas as partes do corpo para o sistema nervoso central. Essa proteção da bainha de mielina isola eletricamente os nervos e, assim, permite a propagação rápida dos impulsos nervosos.


NATUREZA DO IMPULSO NERVOSO

       Em um neurônio em repouso, os fluxos iônicos para dentro e para fora da célula se contrabalançam, de modo que a separação de cargas entre as duas faces da membrana permanece constante e o potencial elétrico da membrana conserva seu valor de repouso. A membrana da célula atua como um capacitor e pode controlar a passagem dos íons (Na+) e (K+) por meio da abertura ou fechamento dos seus poros ou condutos.


          Quando um neurônio sofre um estimulo externo, como por exemplo, a picada de uma abelha ou até mesmo o ato de ler este artigo, canais iônicos nas membranas das células possibilitam a passagem dos íons (k+) e (Na+), o que causa a imersão ou emersão desses íons na membrana, desestabilizando o equilíbrio elétrico entre o interior e o exterior da célula. Quando isso acontece, por um processo denominado despolarização, ocorre alterações no potencial elétrico da célula.

        Esse influxo de íons através dos canais iônicos da membrana faz com que seja gerado um potencial de ação, que conduz as informações do estimulo e irrita a porção seguinte da membrana instantaneamente, forçando-a a repetir o processo.


           As alterações elétricas na membrana plasmática do neurônio durante impulso nervoso ocorre devido a mudanças temporárias em sua permeabilidade aos íons Sódio (Na+) e aos íons Potássio (K+). Quando uma área despolarizada está se repolarizando, a outra imediatamente a sua frente está se despolarizando, tudo isso devido a diferença da concentração iônica entro o interior e o exterior da membrana celular. Essa condição cria uma diferença de potencial entre as duas faces da membrana chegando a medir cerca de -70mV.

          Assim, o potencial de ação se propaga como uma corrente elétrica até o próximo neurônio, passando as informações do impulso nervoso de um para o outro, em um processo chamado sinapse.

SINAPSES

          São zonas de contato especializadas na qual um neurônio se comunica com o outro. Ocorre quando a região próxima da extremidade do axônio se junta com um neurônio vizinho. Esse pareamento por onde se dá a transmissão do impulso nervoso é a sinapse.

       Existe dois tipos de sinapse, a química e a elétrica. A sinapse química caracteriza-se pela ausência de contato físico entre os neurônios. Para que os estímulos nervosos se propaguem, os terminais sinápticos nos axônios dilatam-se e são liberados substâncias denominadas neurotransmissores que ficam responsáveis por propagar o estímulo. Na membrana pré-sináptica, a informação que viaja na forma de impulsos elétricos ao longo do axônio é convertida, no terminal axonal, em sinal químico, que por sua vez, cruza a fenda sináptica. Após liberado esses mediadores químicos, eles se ligam a membrana da célula pós-sináptica, que se for um neurônio, são convertidos novamente, gerando um novo impulso elétrico.


         Já na sinapse elétrica, as membranas das células comunicantes se unem, permitindo que o potencial de ação passe diretamente, sem mediadores químicos, de uma célula à outra.

SINAPSE NERVO-MÚSCULO

       Quando estamos nos movimentando a transmissão dos impulsos elétricos provenientes do cérebro para nossos músculos se dá através da sinapse nervo-músculo. Os nervos fazem parte do sistema nervoso periférico e são responsáveis pela transmissão do impulso elétrico nervoso. Esses são responsáveis em levar as mensagens de todas as partes do corpo para o sistema nervoso central e trazem de volta para a medula espinal e para as diversas partes do corpo.


            O axônio do neurônio motor inerva a placa motora, uma região da membrana do músculo.  A partir daí, é liberado neurotransmissores que possibilitam a troca de informação entre o nervo e o músculo, possibilitando-o responder ao estimulo enviado pelo cérebro.

        Todos os movimentos, percepções, ações, emoções e tantas outras coisas que regem o funcionamento do nosso corpo e da nossa vida têm com princípio o que foi dito acima, contudo, o assunto é bem mais complexo e detalhado. Esse artigo sobre neurociência é uma forma de divulgação, principalmente para leigos no assunto, que queiram conhecer um pouco sobre o funcionamento do nosso sistema nervoso.






sexta-feira, 31 de julho de 2015

CASA PARA ALIMENTAR OS PÁSSAROS



Wenderson Rodrigues – Viçosa, 27 de julho de 2015

       Esta é minha casa para alimentar os pássaros. A fiz com o intuito de embelezar o quintal de minha casa, que visto da janela do meu quarto, é um ambiente no qual gosto muito de apreciar. Para mim, os animais devem viver livres e soltos na natureza, essa é uma ideia que trago comigo desde criança, quando outrora queria me tornar biólogo. Sou contra a criação de qualquer animal silvestre em cativeiro, desde que seja por uma instituição especializada para fins de preservação.

       É importante conhecer os alimentos corretos para tratar dos pássaros de forma adequada. Os alimentos que uso são amendoins, sementes de girassol, arroz, milho triturado, alpiste e algumas frutas. Já no bebedouro do beija flor é colocado uma colher de açúcar para cada trezentos mililitros de água filtrada. No máximo de dois em dois dias deve-se trocar a água do bebedouro, pois assim é evitado a proliferação de fungos e bactérias causadores de doenças.

       Fico contente em vê-los soltos na natureza, e sei que lá eles já têm suas fontes alimentícias alimentares naturais, mas uma pequenina ajuda para esses animais que cada vez mais estão perdendo seu espaço natural é de grande ajuda, principalmente no inverno.

       Sobre a evolução desses animais é sabido que a ajuda humana interfere na seleção natural que atua sobre eles, portanto, não se deve alimentar qualquer animal silvestre, pois isso pode trazer doenças tanto para nós quanto para eles, podendo também levar a um desequilíbrio do ecossistema natural de um conjunto de animais.

CONSTRUÇÃO:

       Os materiais utilizados foram:
       Madeira; forro de PVC; uma garrafa pet; pregos; tinta verniz.

       A confecção das partes da casa é um processo que requer um prévio conhecimento de marcenaria, por esse motivo, para quem achar melhor, pode pedir a um marceneiro para confeccioná-la. Para a confecção do telhado é necessário medir o comprimento da casinha e cortar os pedações do forro PVC e prega-los na casa.

       A pintura e decoração fica a critério do proprietário. Nessa casa, a decoração foi feita usando uma impressão em papel oficio e depois recortando a imagem de dois pássaros impressa. Logo após, deve-se colar as figuras e passar uma camada grosa de verniz transparente para conservar as imagens.

       Nestes seguintes sites existem modelos e em um dele é ensinado com confeccionar alguns modelos de casas para pássaros.
http://revista.zapimoveis.com.br/conheca-10-incriveis-casas-de-passarinhos-para-o-seu-jardim/

       Vejam algumas fotos:



       Depois de instalada em uma estaca de braúna rodeada por bromélias:  

                            

quinta-feira, 25 de junho de 2015

OBSERVANDO A TENSÃO SUPERFICIAL




Wenderson Rodrigues, Viçosa – 24 de maio de 2015


OBJETIVOS

            Observar por meio de um simples experimento que alguns objetos mais densos que um dado líquido apoiam-se em sua superfície.

CONTEXTO TEÓRICO

             A tensão superficial é provida da interação molecular causada pelas forças de coesão entre moléculas semelhantes, cuja resultante vetorial é diferente na interface, o que faz com que a superfície venha a se comportar como uma membrana elástica, resistindo a forças externas. As forças de coesão entre as moléculas do líquido são as responsáveis por esse fenômeno.


            Em um copo com água, no interior do líquido, cada molécula é atraída igualmente em todas as direções pelas moléculas vizinhas. As moléculas na superfície não têm outras moléculas desse líquido acima delas para se interagirem, sendo assim, são atraídas pelas moléculas de dentro do líquido com mais intensidade, o que cria uma película de moléculas fortemente ligadas na parte superior do líquido.

MATERIAL
Um copo; água, um clipe pequeno.

METODOLOGIA

 Encha o copo de água e depois coloque o clipe cuidadosamente sobre sua superfície. Vale lembrar que o clipe deve estar seco, pois assim ele não estará com partículas de água, o que poderia facilitar a coesão entre as moléculas de água contidas nele e as do líquido, causando sua imersão. Observe a figura abaixo e veja o resultado.
 FUNCIONAMENTO

Quando se coloca o clip na superfície da água nota-se que ele boia sobre o líquido. Isso ocorre porque a força peso que atua sobre o clipe não é suficiente para romper a força de coesão entre as moléculas da água, sendo assim, as moléculas da superfície do líquido sustentam o peso do clip, apoiando-o.  

OUTROS EXEMPLOS:

A tensão superficial é a responsável pela formação de gotas nos líquidos. Embora facilmente deformáveis, as gotas de água tendem a se manter na forma esférica pelas forças coesivas da camada superficial. Na ausência de outras forças, tais como a gravidade, as gotas de praticamente todos os líquidos seriam perfeitamente esféricas.
O caminhar de um inseto sobre a água é um acontecimento que é explicado pela tensão superficial. Insetos que possuem um peso pequeno o suficiente para serem suportados pelas forças resultantes da tensão superficial conseguem caminhar sobre um líquido, como na superfície de um lago. Até mesmo animais mais pesados, como alguns lagartos do gênero Basiliscus (lagarto Jesus Cristo), conseguem realizar esse feito, desde que eles caminhem em uma velocidade suficientemente alta para que o tempo de contado  do animal com a superfície do liquido seja suficientemente pequeno, possibilitando o líquido sustenta-lo.
   



quinta-feira, 16 de abril de 2015

SOBRE FILOSOFIA E SUAS ESCOLAS

 
       Filosofia (palavra grega composta: philo e sophia, em que, Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais, e Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio). Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo é a pessoa que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, e o deseja.

       Para a professora de Filosofia e historiadora de Filosofia brasileira Marilena Chauí, a primeira resposta à pergunta: “O que é Filosofia?” poderia ser: A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido. Perguntaram, certa vez, a um filósofo:“Para que Filosofia?”. E ele respondeu: “Para não darmos nossa aceitação imediata às coisas, sem maiores considerações”.

       A Filosofia em si é parte de um compêndio de conceitos e concepções, como atitude crítica, livre pensamento, ceticismo e várias outras concepções que formam o arcabouço dessa poderosa ferramenta de criação do saber. Fazem parte da atitude filosófica, a indagação do por que, tentando descobrir  motivos, razões e causas da realidade que nos cerca.

Abaixo, segue uma lista de algumas escolas filosóficas, bem como seus principais filósofos: 

Os Pré-Socráticos: 
  1. Tales de Mileto
  2. Pitágoras de Samos
  3. Xenóganes de Cólofon
  4. Heráclito
Os Eleáticos:
  1. Parmênides de Eleia
  2. Zenão de Eleia
Os Acadêmicos:
  1. Sócrates
  2. Platão
  3. Aristóteles
Os Atomistas:
  1. Demócrito de Abdera
  2. Epicuro de Samos
Os Cínicos:
  1. Diógenes de Sínope
Os Estoicos:
  1. Marco Túlio Cícero
  2. Fílon de Alexandria
  3. Lúcio Aneu Sêneca
  4. Marco Aurélio
Os Céticos:
  1. Sexto Empírico
  2. Pirro de Élis
Os Neoplatônicos:
  1. Plotino
Os Patrísticos:
  1. Santo Agostinho de Hipona
  2. Boécio
Os Escolásticos:
  1. Santo Anselmo
  2. São Tomas de Aquino
  3. John Duns Scotus
  4. Willian de Occam
Idade da Ciência:
  1. Nicolau Copêrnico
  2. Nicolau Maquiavel
  3. Desidério Erasmo
  4. Thomas More
  5. Francis Bacon
  6. Galileu Galilei
  7. Thomas Hobbes
  8. Sir Isaac Newton
Os Racionalistas:
  1. René Descartes
  2. Antoine Arnauld
  3. Nicolas Malebranche
  4. Baruch Spinoza
  5. Gottfried Wilhelm von Leibniz
Os Empiristas:
  1. John Locke
  2. David Hume
  3. Thomas Reid
  4. Voltaire
  5. Jean-Jacques Rousseau
  6. Denis Diderot
Os Idealistas:
  1. George Berkeley
  2. Immanuel Kant
  3. Johann Cristoph Schiller
  4. Frederick Wilhem Schelling
  5. Georg Wihelm Friedrich Hegel
  6. Arthur Schopenhauer
Os Liberais:
  1. Adam Smith
  2. Mary Wollstonecraft
  3. Thomas Paine
  4. Jeremy Bentham
  5. John Stuart Mill
  6. Auguste Comte
Os Evolucionistas:
  1. Charles Robert Darwin
  2. Henri Louis Bergson
  3. Alfred North Whitehead
Os Pragmáticos:
  1. Ernst Mach
  2. Charles Sanders Peirce
  3. William James
  4. John Dewey
Os Materialistas:
  1. Karl Marx
  2. Friedrich Engels
  3. Vladimir Illych Lênin
  4. Sigmund Freud
  5. Carl Gustav Jung
  6. John Maynard Keynes
Os Existencialistas:
  1. Soren Kierkegaard
  2. Friedrich Nietzche
  3. Edmund Husserl
  4. Martin Heidegger
  5. Jean-Paul Satre
  6. Albert Camus
  7. Simone de Beauvoir
A Virada Linguística: 
  1. Ferdinand de Saussure
  2. Moritz Schlick
  3. Lev Semenovich Vygotsky
  4. Rudolph Carnap
  5. Alfred Jules Ayer
  6. Alfred Tarski
  7. John Langshaw Austin
  8. Gilbert Ryle
  9. Noam Chomsky
Filosofia Analítica:
  1. Gottlob Frege
  2. Bertrand Russell
  3. Ludwig Wittgenstein
  4. George Edward Moore

Os Pós-Modernos:
  1. Claude Lévi-Strauss
  2. Michel Foucault
  3. Jacques Derrida
Os Novos Cientistas:
  1. Émile Durkheim
  2. Albert Einstein
  3. Karl Popper
  4. Kurt Gödel
  5. Alan Turing
  6. Burrhus Frederic Skinner
  7. Thomas Kuhn
  8. Paul Feyerabend
  9. Willard Van Orman Quine



quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

COMPOSIÇÃO E DECOMPOSIÇÃO DA LUZ


DECOMPOSIÇÃO (DISPERSÃO) E COMPOSIÇÃO DA LUZ

 Wenderson Rodrigues - Viçosa, março de 2014.


Com estes experimentos será demonstrado que a luz branca, a mesma que vem do Sol e das lâmpadas das residências é composta de cores de diferentes tonalidades. Sendo assim, com um prisma iremos fazer a decomposição da luz nas cores do arco-íris e com lanternas de diferentes cores, azul, vermelha e verde, será feito a composição a partir da junção dessas cores, formando novamente a luz branca.                                                                                                                      
OBJETIVO
        Demonstrar que a “luz branca” é a junção de infinitas luzes que compõem o espectro eletromagnético visível e, posteriormente, observar a composição das luzes primárias novamente em “luz branca”.
CONTEXTO TEÓRICO
Por meio de um simples experimento, Isaac Newton (1643 – 1727), cientista inglês, exemplificado na figura 1, percebeu a dispersão da luz branca, visualizando que se um feixe de luz solar incidisse sobre um prisma de vidro, era observado um arranjo de luzes de diferentes cores sobre um anteparo. Newton percebeu que a luz branca, proveniente do Sol, se dispersava em feixes coloridos e a esse conjunto de cores que variava do violeta, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho chamou de espectro da luz. Em outra ocasião, Newton repetiu o experimento, colocando outro prisma através do feixe colorido. Ao observar o lado oposto do segundo prisma, notou um único feixe de luz branca. Ele havia juntado todas as luzes do espectro novamente em um único feixe de luz branca. Dessa forma, Newton levantou a hipótese de que a luz branca não era pura, mas sim formada pela composição de todas as luzes que compunha o seu espectro.
Figura 1 - Ilustração do experimento de Newton sobre dispersão da luz.

Figura 2 - Espectro eletromagnético.

EXPERIMENTO 1 – Decomposição da Luz (Dispersão) 1. 
MATERIAIS

  • Um prisma de microscópio;
  • Uma fonte de luz (lanterna de Led);
  • Um anteparo (pode ser uma folha de papel ou uma parede branca).

Observação: Como fonte de luz, pode-se usar o Sol, assim o experimento terá melhor visibilidade.

METODOLOGIA 
Usando a luz do sol, posicione o anteparo a frente do prisma, de forma que os raios de luz ao passar por ele possam ser projetados no anteparo. Se o experimento for feito com uma lanterna, procure um local escuro e que tenha alguma parede branca, que servirá de anteparo. Segure a lanterna de forma que os raios de luz provenientes dela passem diretamente pelo prisma e sejam projetados no anteparo. Feito isso, poderá ser observado o espectro da luz branca proveniente do Led da lanterna.  

                  Prisma de vidro polido
   Decomposição da luz em um anteparo usando o      prisma


                                                                                                                                             EXPERIMENTO 2 – Decomposição da Luz (Dispersão) 2.

MATERIAIS
  • Um espelho plano;
  • Um prato com água;
  • Um anteparo (pode ser uma folha de papel vegetal ou uma parede branca).

Observação: De preferência, o experimento deverá ser feito em um dia de sol. Se o dia estiver nublado, com pouca luz solar, pode-se tentar experimentar com uma lanterna, incidindo a luz sobre a parte submersa do espelho e observando sua reflexão no anteparo.

                                                                                                                                                                   
METODOLOGIA
       Basta ajustar o espelho para que os raios de luz provenientes do sol ou da lanterna, passem pela água e sejam refletidos pelo espelho em direção ao anteparo. Se necessário, ajuste o espelho ou a lanterna. Observe o esquema abaixo:


FUNCIONAMENTO (1º e 2º experimento) 
      Quando a luz atravessa o prisma ou a água, no caso do segundo experimento, por refração, há separa a luz incidente (luz branca) nas cores do espectro. Isso acontece porque há mudança de meio, sendo assim, há variação do módulo da velocidade de propagação das ondas (cores), que por terem diferentes frequências, sofrem diferentes desvios. Essa mudança no meio de propagação faz com que a luz branca se decomponha em infinitos raios de luzes monocromáticas, conhecidas como as “sete” cores do arco-íris. Esse processo físico constitui, portanto, a decomposição da luz branca.

EXPERIMENTO 3 – Composição da luz.                                                                        

MATERIAIS
  • Três lanternas;
  • Três filtros de luz, Azul, Vermelho e Verde.

Observação: No experimento foi utilizada uma lanterna já modificada com os três filtros de luz, vermelho, verde e azul, e no seu interior uma lâmpada fluorescente, uma fonte de luz branca.

lanterna usada no experimento.
METODOLOGIA

          Caso use as lanternas como fonte de luz, fixe, em cada uma delas, um dos filtros de luz, na parte externa da lanterna onde a luz é emitida. Posicione a(as) lanterna(as) com aproximadamente 30 cm de distância de uma parede branca ou algum anteparo. Ajuste-a(as) de modo que os feixes de luz sejam projetados um do lado do outro no anteparo, interceptando a luz nas bordas o azul com o vermelho e o verde, como na figura abaixo:
Agora ajuste a(as) lanterna(as) para que os feixes de luz sejam projetados em uma única região do anteparo, sobrepondo-os. Observe o resultado.
                  

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

CARLOS GOMES - O GUARANI

         


Direção cênica e cenográfica - William Pereira, Regência - maestro Roberto Duarte - Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz

         A ópera “O Guarani”, criada pelo compositor brasileiro Carlos Gomes (1836-1896) é baseada no livro homônimo de José de Alencar, sendo aquela o primeiro sucesso de uma obra musical brasileira no exterior. 
         A história do livro se passa nos arredores do Rio de Janeiro, por volta de 1560, em um momento que os índios Aimorés e Guaranis estão em guerra. É uma história de amor impossível, com muitas lutas, fugas e heroísmo, em um estilo nacionalista de valorização do homem e da pátria. Uma das personagens principais é Cecília (Ceci), filha de Don Antônio de Mariz, um velho fidalgo português chefe de uma colônia lusitana, que está comprometida a casar-se com Don Álvaro. Mas Cecília se apaixona pelo índio Peri, líder da tribo Guarani que, por sua vez, também se apaixona por ela. Peri resolve apoiar os portugueses na luta contra os Aimorés e, a partir daí, uma série de aventuras se desenrolam para que Ceci e Peri possam viver o seu amor. 
         Carlos Gomes começou sua composição entre 1867 e 1868, mas ela só foi finalizada mais tarde e teve sua estreia em grande estilo, no dia 19 de março de 1870, no Teatro Alla Scalla de Milão, na Itália. No mesmo ano, em razão das comemorações do aniversário de Don Pedro II, “O Guarani” foi encenado no Rio de Janeiro, no dia 02 de dezembro. Em 1879, a ópera rodou o mundo e foi apresentada em cidades como Livorno, Milão, Moscou e Pittsburg.

ANTÔNIO CARLOS GOMES

           

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O VÔO DO BESOURO - NIKOLAI RIMSKY-KORSAKOV

O Vôo do Besouro, regência Zubin Mehta - Berliner Philharmoniker

         A ópera O Czar Saltan foi escrita em 1899 pelo compositor russo Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908). Baseia-se em um poema fantástico do romancista e poéta, também russo, Alexandre Pusshkin (1799-1837) e traz o seguinte argumento: o poderoso Czar Saltan parte para a guerra, deixando a esposa grávida. Suas cunhadas, pretendendo vingar-se por não terem sido elas uma das escolhidas para ser sua mulher, enviam-lhe uma mensagem falsa, descrevendo que sua esposa Militrissa, deu à luz um monstro.
        Horrorizado diante da perspectiva de ver um filho assim deformado, Saltan ordena que Militrissa e a criança sejam jogados no mar, dentro de um barril. O desventurado par vai dar numa ilha, onde o menino cresce, torna-se muito forte e acaba salvando um cisne das garras do abutre que o perseguia.
         O cisne era, na realidade, uma princesa encantada, que se casa com o jovem herói. Entidades sobrenaturais presenteiam o par com um majestoso e florido reino, o qual fazem emergir do mar.
         O Czar Saltan toma conhecimento da existência da ilha mágica e, dirigindo-se para lá, reúne-se novamente com à esposa vilipendiada.
         O famoso scherzo orquestral intitulado O Vôo do Besouro surge no início do 2º ato da ópera e descreve magistralmente a maneira com que, metamorfoseado num aguerrido besouro, o filho do Czar Saltan, por vingança, fustiga o pai e sua corte, pondo a todos em polvorosa.


NIKOLAI RIMSKY-KORSAKOV


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