quinta-feira, 19 de junho de 2014
A ABERTURA SOLENE PARA O ANO DE 1812 - TCHAIKOVSKY
Violência nas escolas, um beco que existe saída
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Salvador Dalí - O Grande Masturbador - 1929
Salvador Dalí - O Grande Masturbador - 1929
Óleo sobre a tela (110 x 150 cm)
Museu Nacional Centro de arte Rainha Sofía, Madri.
O Grande Masturbador oferece um conjunto narrativo das associações
simbólicas, das angústias e das obsessões do autor. O sentido global da pintura
se complica pela elaborada iconografia de referências e ilusões. Uma figura
feminina, associada a um lírio, simula uma felação (sexo oral) diante dos
quadris encobertos de um homem com as pernas apoiadas sobre uma voluta de móvel
modernista. O grupo parece reconduzir à presença de Gala, mulher com quem Dalí
era casado e que emancipou a sexualidade infantil do pintor. O gafanhoto, as
conchas e as plumas coloridas são representações de recordações da infância. No
rosto, os olhos semicerrados com grandes cílios estendidos, o repartido regular
dos cabelos sobre a pele arqueada por um anzol, e escultura de pedras e conchas
periclitante, na altura da nuca.
A figura do leão com a língua vermelha retorcida e o emblema do complexo
de castração, e ainda as feridas sobre as quais se abrem feridas habitadas por
insetos. Tudo faz desse rosto, que se estende de uma base de pedra, a
condensação visual do relacionamento conflitante com a figura feminina. A
figura maciça e invasiva do grande rosto petrificado torna-se ainda mais
monumental e alienante colocada em oposição ao horizonte baixíssimo e a
simulação de profundidade infinita e insondável. A precisa instalação do rosto
dentro desse deserto frio e inóspito permitia a Dalí crias uma forma simbólica
e um espaço eficaz para organizar visualmente as memórias de infância, que
afloravam ao longo do verão de 1929.
domingo, 15 de junho de 2014
Salvador Dali - Sleep Le Sommeil - 1937
Sleep Le Sommeil de Dalí de 1937 é um
processamento visual do colapso do corpo para o sono. Contra um céu de verão
azul profundo, uma enorme cabeça sem corpo com os olhos dissolvido no sono,
está suspenso sobre uma paisagem quase nua. A cabeça é suportada acima da terra
por uma série de muletas de madeira. Ela é vulnerável e distorcida, com um pescoço
longo a cair molemente sobre uma das muletas. Um cão aparece no lado esquerdo,
com a cabeça em uma muleta, como se meio adormecido em si. A boca, o nariz e os
olhos também são todos mantidos no lugar por muletas, o que sugere que a cabeça
poderia entrar em colapso se eles foram removidos.
Muletas são um motivo familiar em obras de Dali.
Em um de seus livros Dalí atesta " Eu sempre imaginei que o monstro de
sono como uma cabeça pesada, gigante com um corpo afinando sustentada pelas
muletas da realidade. Quando as muletas quebrarem, temos a sensação de
queda".
sábado, 14 de junho de 2014
CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO
Caro professor,
Ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros.
Mas, por favor, diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado.
Ensine-lhe, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo.
Ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.
Ensine-o a perder, mas também, a saber, gozar da vitória.
Afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.
Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa.
Ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros.
Ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho.
Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço.
Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.
Abraham Lincoln, 1830
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