Desde a chegada das emissoras de rádio no
Brasil, no começo do século vinte, até a implantação do sistema de telecomunicação
e da internet, no final do século passado, forma muitas as empresas de
publicidade que usaram desses meios para apresentar e direcionar seus produtos,
e com isso, aumentar seus lucros. Não obstante, essas propagandas foram ficando
cada vez mais tendenciosas, principalmente ao público infantil. Sendo assim, é
importante fazer uma análise da questão que diz respeito à publicidade infantil
no país.
Diariamente são apresentados nas emissoras de
televisão brasileiras, novos modelos de brinquedos, roupas, alimentos e tantos
outros utensílios, que são direcionados ao público infantil. Para isso, as
impressas de publicidade apresentam estereótipos de garotos e garotas perfeitos
(as), que por sua vez, utilizam os produtos destinados a venda. Deve-se exigir
dos publicitários mais responsabilidade na forma como esses apresentam seus
produtos, pois determinadas propagandas podem afetar diretamente a formação
psicologia e até fisiológica do público infantil.
Todavia, não se pode priva os publicitários de
apresentarem seus produtos, pois, com a propaganda, vende-se mais, e com isso
são gerados milhares de empregos no país, desde a fabricação até a venda nas
lojas. Deve-se cobrar, principalmente, que a propaganda não desrespeite os
direitos humanos.
Em virtude dos fatos mencionados, conclui-se
que, a publicidade infantil no Brasil e um mecanismo que move a economia do
país, mas necessita de reparos, principalmente no que se refere a forma como é
transmitida ao público. O Congresso Nacional juntamente com o Ministério
Público pode elaborar normas e leis para orientar e fiscalizar as propagandas
infantis. O (Conar) Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária pode ser
mais rígido com os publicitários, exigindo mais respeito ao consumidor. E por
fim, as escolas, juntamente com os pais, devem orientar as crianças sobre a
forma como os produtos podem afetar suas vidas.
Wenderson Rodrigues - Viçosa, 09 de Novembro de 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário